quando se fala de amor, nunca é demais!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

eclipse

O tempo não me deixara imune à perfeição de seu rosto, e eu tinha certeza de que nenhum aspecto dele deixaria de me supreender.
Meus olhos acompanharam suas feições pálidas: o quadrado do queixo, a curva suave dos lábios cheios
agora retorcidos num sorriso, a linha reta do nariz, o ângulo agudo das maçãs do rosto, o mármore macio da testa parcialmente oculta por uma mecha de cabelo, escuro com a chuva.
Deixei os olhos para o final, sabendo que, quando olhasse dentro deles, talvéz perdesse o fio do pensamento. Eles eram grandes, calorosos, como ouro líquido, e emoldurados por uma franja grossa de cílios escuros. Olhar seus olhos sempre fazia com que eu me sentisse extraordinário como se meus ossos tivessem virado esponja. Eu também ficava um pouco tonto, mas isso devia ser porque eu me esquecia de respirar. De novo.

eclipse. Stephenie Meyer

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