quando se fala de amor, nunca é demais!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

entrando em contradição comigo mesmo

Antes mesmo de ler a tua carta, já estou sentindo as lágrimas escorrendo em meu rosto... talvez eu sinta medo, medo das palavras que chegam como pequenos cacos de vidro, cortando lentamente meus sentimentos, traindo até demais meus pensamentos. Não quero dizer que tuas cartas sempre foram para me machucar, pois eu sei que tu nunca fizeste algo pensando em me ferir, mas que as palavras que tu usa concordando com o jeito da tua escrita me fazem chorar. As minhas mãos começam a estremecer, a minha barriga começa a doer, e aí eu entro em contradição.
Tento criar coragem para ler, reler, entender e tentar responder, mas a palpitação do meu coração impede, pois é tão forte que meus olhos fecham a cada linha.
As perguntas que tu faz me deixam estático, me afogam sem saber o jeito certo para respirar o jeito certo de me fazer pensar... e aí sim eu sinto medo.
mas o medo de ver a realidade, o medo de que tuas explicações condizam com a realidade e transformem esse segundo plano que ultimamente tenho seguido em um plano único, o plano do mundo... dor amores normais!
Coragem criada ou não, tenho de enfrentar essses medos, e começar a decifrar os teus mistérios e as verdades transcritas através de tuas letras desenhadas e perfeitas tão quanto os traços de teu rosto!
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